Chegar ao trabalho no horário, não foi nada fácil
A ida para o trabalho ou para a escola hoje foi ainda mais difícil para quem depende do transporte coletivo. Desde a zero hora, motoristas e cobradores de ônibus estão em greve. Com a frota reduzida, a espera nos terminais se tornou cansativa.
Muita gente saiu de casa mais cedo por causa da greve. Antes de seis da manhã, o terminal da Parangaba já estava cheio. Mas o movimento era maior de passageiros do que de ônibus. Até as nove horas, 30% dos ônibus não circularam. Depois, a quantidade de carros parados chegou a 50% da frota total.
Alguns ônibus, que já chegaram ao terminal lotado, não paravam para pegar os passageiros. Com a demora, as filas ficavam cada vez mais longas. Na hora de subir no ônibus era aquela correria.
No terminal do Siqueira, a situação foi parecida. Segurança reforçada e uma aparente tranquilidade. Só o tamanho da fila assustou os passageiros.
No terminal do Papicu, por onde passam 280 mil pessoas por dia, o começo da manhã foi tranquilo. A redução do número de ônibus circulando não trouxe grandes prejuízos apenas a preocupação com a volta pra casa.
Nas paradas de ônibus fora dos terminais, a situação também foi complicada. Os passageiros chegaram a esperar até uma hora pelos ônibus. Até o transporte alternativo se tornou um problema.
Na avenida Dedé Brasil, uma das mais movimentadas da capital cearense, as paradas ficaram lotadas. Chegar ao trabalho no horário, não foi nada fácil. Durante toda a manhã, a cena mais vista pelos usuários do transporte coletivo foi a de ônibus lotados. Nas paradas sobravam reclamações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário