Manhã de novas paralisações, nesta quinta-feira (08). Depois de esperar dois dias, sem respostas, pelo julgamento do dissídio coletivo proposto pelo Sindiônibus, relacionado à greve de motoristas, fiscais e cobradores de 2009, a categoria decidiu protestar.
O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Ceará (Sintro-CE), em parceria com a Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas), lidera o movimento em uma empresa de ônibus da Capital.
Coordenador explica motivos da paralisação
Um dos coordenadores do Conlutas, José Batista, afirmou em entrevista à TV Diário que o dissídio proposto pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) é irregular, "porque foi um dissídio que quem entrou foram os empresários e não os trabalhadores. Portanto, o que tem de ser julgado só interessa aos empresários", diz o coordenador.
A paralisação desta quinta (08) tem dois motivos básicos, segundo ele, "o primeiro, o desrespeito e a truculência com a categoria, chegando ao ponto dos empresários cortarem os salários dos trabalhadores, sendo que nenhum ônibus ficou parado 100%. O segundo, nós queremos que os empresários e a Prefeitura de Fortaleza sentem na mesa com os trabalhadores. Não é possível que a Prefeitura e os empresários não queriam enfrentar o problema de frente".
Ainda de acordo com José Batista, o limite de 70% foi respeitado pela categoria, os funcionários foram ao seus postos de trabalho e os empresários não tiveram prejuízo econômico.
O coordenador do Conlutas agregou que pode haver greve e a proposta da categoria de aumento de 25% está mantida.
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